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E se?

se meu pai não tivesse traído minha mãe se a gente não tivesse passado meses chorando juntas as 03:00am  tomando uma cerveja com 12 anos tentando explicar pra ela o que eu nem sabia  mas que tinha acabado de descobrir que o amor é um atraso se ele não tivesse casado com a garota que cuidava de mim se eu não tivesse falado desde meus onze até os vinte anos que a ultima coisa que queria na minha vida era casar se eu achasse bonito casais se amassando na rua ao invés de julgá-los infantis burros se eu conseguisse ver algo de bom em passar anos ao lado de uma pessoa quando na verdade ela te destrói  muito mais do que te constrói se metade dos meus tios e de todos que conheci não tivessem se separado  se tivesse como ser racional amando  se tivesse como ser lógico e entender que brigar todo dia não convém a ninguém se não houvesse a necessidade de sempre bastar pro outro quando não se basta pra si mesmo como se houvesse a necessidade de sempre estar contente porque seu
Há quem diga que amar é dar a própria vida pela da outra pessoa mas eu digo que burrice é a palavra correta pra isso amor é tudo isso e mais um pouco amor é aquele pouco que no fim se torna tudo e sempre falta amor é aquela pontadinha no peito que permanece na semana e no mês e no ano amor é aquele gostinho amargo de fel que fica depois do ultimo beijo que nunca passa e que você deseja que nunca passe amor é pedir pro abraço durar mesmo sabendo que há a necessidade da partida amor é também partir amor é ficar amor é saber a hora certa do que deve ser feito sem olhar pra si. amor é o que fica depois que tudo se foi inclusive o ser amado.

Nightmare

Isabela sonhei com você noite passada. Sonhar com você é como pular de um penhasco, e esquecer-se do percurso Acordar só na queda Sonhar com você é como sonhar com uma parte de mim Que já não existe mais É como ver um filme, sair  da frente da televisão, e ver que vida, é outra coisa. Confundo saudade de ti, com saudade de mim, e me vejo perdida nos meus próprios pensamentos. Que já não sei se são meus, ou teus. A vida é tão confusa, tão confusa Isabela Voltei a odiar os casais em série, as pré adolescentes em suas pseudo-crises, cabelos loiros e brilhantes, voltei a detestar quer cumprimenta sorrindo, quem anda sorrindo, quem sorri, voltei a detestar o mundo, mesmo fazendo parte dele. Pouco me importa qual será o tempo amanhã, pouco me importa se mil raios caiam desde que nada me faça sair da cama antes do meio dia. Voltei a ser detestável. Sabe por quê? Porque voltei a ser eu, e sendo eu, perco teu espaço em mim.